segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Popularidade fonográfica


Desde que nosso querido Thomas Edison realizou experimentos para conseguir gravar os sons que preenchem o espaço da audição humana, começamos a ampliar nossa necessidade de termos uma distração dentro de casa, sem ter que ter a banda inteira ( e já pensou uma orquestra inteira só pra tocar um trecho de uma música?).

Eis que o tempo passou e as coisas foram se aperfeiçoando. Um simples cilindro tocava uma pequena música, bastante para o final do século XIX, mas pouco para o século XX.
Um cilindro seria um pouco dificultoso perto da facilidade de um disco, que caberia uma música ou mais.

Pronto, até poderíamos usar os dois lados! Acabou um lado, vira, usa o outro! Uma das invenções mais bem transmitidas e populares do século XX - o disco de vinil.

No início necessitava de 72 Rotações por minuto para ser audível, com no máximo 1 música por lado. Aos poucos a tecnologia fonográfica foi se aprimorando e já na década de 70 ( que salto temporal hein?) os discos de 45 e 33 rotações começaram a se popularizar: mais músicas em um mesmo lado do disco.


Do disco, apareceram as fitas cassetes, invenção exclusiva da Philips - uma longa fita gravada com uma facilidade imensa de manipulação - apertou um botão, virou, nem precisa se preocupar com sacudidas ou pancadas - não tem agulha!

E se popularizou imensamente - pela sua versatilidade e sua capacidade de gravação. Foi uma invenção que não acabou com o disco de vinil, óbvio, se você realmente queria algo de qualidade, você não comprava uma fita, você compraria um disco de vinil. A fita era algo "não tão oficial" quanto o disco.

O vinil resistiu ao tempo e permaneceu com sua vendagem. Se não podia comprar o disco, grava a fita! Simples e prático! Só teve um problema que a fita não conseguiu superar - se durante a gravação do disco para a fita, se o disco enroscasse, o som repetitivo ficaria ali, gravado e repetindo, e repetindo e repetindo e gravando e repetindo e...

Enfim, nessa brincadeirinha toda, podíamos brincar de gravadora, de editores de discos. Os aparatos para se produzir o disco era enorme, o da fita, minúsculo. Então, por que não ter algo que se pareça tanto com o original para substituir?

O grande lance é que quando percebemos que a fita cassete poderia gravar algo que é necessário para a gente, o gosto pela cópia começou a aumentar.

Na década de 90, no Brasil, surgiram os CD´s, ou Compact Discs. Coitados dos LP´s, sumiram! Em 12 centímetros de diâmetro, consiguiria-se gravar um disco inteiro. E não precisava virar o CD, tava ali, tudo gravado, nem precisava mexer, toca tudo sozinho. E por que não pensar no final da década de 90, quando se começa a popularizar as gravadoras de CD, como forma de gravar esses tão compactados discos?

Ainda temos o mesmo espírito de ver o CD original como algo primordial. E o velho disco? Há quem procure. E tem quem grave. E tem quem venda vitrolas, de alta tecnologia. Mas não tem quem queira tanto quanto queira um CD.

E por que não dizer dos MP3 da vida? Tão simples, rápido e prático. Basta um Pen Drive e Pronto! Tá ali, audível tal qual o original.

Trocando em miúdos: desde que aprendemos a gravar  o pouco do nosso universo sonoro, aprendemos a rapidamente a pluralizar o mesmo. Do disco para a fita, descobriram que um pouquinho de durex  em um buraco na parte superior da fita seria o suficiente para torná-la gravável. E lá se foi sua originalidade.Um cd virgem seria o suficiente para gravarmos como e quando quiséssemos.

Hoje reclamamos da pirataria, mas o grande lance dessa brincadeira é que esquecemos que todos nós procuramos preços baratos. Não seria uma questão de oferta e procura? Se posso fazer dentro de casa, porque comprar um original? O grande problema é que tudo isso começou quando a fita foi o enlace popular da manipulação individual das músicas. E hoje, o cd gravado nos camelôs causam prejuízo. As fitas não causavam? O problema é mais antigo do que se imagina.

O grande drible tecnológico, de inventar e reinventar algo que impossibilite de se reproduzir extraoficialmente, esquece que a tecnologia não tem amarras. Enquanto tentarem acreditar que algo impedirá definitivamente todos de gravarem algo que não seja original, terá alguma mente que driblará tudo isso. O que manda não é a originalidade, é a distração. O que manda não é a originalidade, e sim a oferta. E a vasta demanda.

domingo, 22 de novembro de 2009

Leitura imposta

Recordo-me dos meus tempos de vestibulando( que coisa mais retrô né?) que todas as vezes que eu vasculhava uma universidade pela qual eu teria interesse em prestar um vestiba, o que eu mais tinha medo era justamente a listagem de livros. Uma lista enorme de livros, cuja a familiaridade era totalmente longínqua.


Mas tinha que ler, porque com certeza no quesito literatura a saída era justamente saber o que se passa na obra. Então, passava eu pela biblioteca municipal e vasculhava o que tinah e o que não tinha. Quando não tinha, já deixava bem claro para que eu passasse novamente na biblioteca em outro dia para poder pegá-lo.

E lá ia eu nessa luta vestibulanda, de conseguir ler todos os livros sem medo de ser feliz. E apesar de tempo de vestibulando ser contado em segundos, entre estudos e matérias, a leitura ficava pros momentos de folga.

Para mim, como esse tipo de leitura começou justamente no período do Ensino Médio, a leitura era massante e cansativa. Mas tinha que fazê-la, pois o vestibular exigia.

Assim é que costumamos ler: por obrigação. Assim que comecei a ler. Mas nada foi mais interessante que o período universitário, quando por um acaso resolvi ler Machado de Assis, em sua obra Dom Casmurro. Me sentia atrasado por se tratar justamente de uma literatura própria do ensino médio. Mas não custava nada, baixei o livro e comecei.

Não foi espantosa a descoberta que tive ao ver que o livro, que na época de vestibulando era massante, no período universitário foi excelente. A leitura foi prazerosa. E sem que qualquer pessoa me disesse o que viria a acontecer no enredo. Embarquei e pensei comigo, que livro!

E realmente é um livro fantástico. Extremamente chamativo quanto à sua forma de atrair o leitor para uma causa misteriosa. Própria da sociedade dos fins do século XIX. Enxergava detalhe a detalhe qual era a famosa trama.

Mas o que mais me doía era o meu sentimento de atrasado. De me sentir fora do tempo, lendo um livro de vestibular, quando a minha literatura obrigatória era baseada na historiografia.

Desde então passei a indagar: Será que era eu quem estava atrasado ou a forma de imposição de leitura com a qual tive que me adaptar?

Apesar de minha prática de leitura ser tardia, por eu achar massante, a leitura imposta para mim não me ensinou a ler livros. Me ensinou a ter disciplina perante uma atividade futura, vestibular, prova do livro e relatório ou fichamento. Mas não a ler um livro.

Por um outro lado, aprendi a ler pelo fato de eu entrar em corredores de livros na biblioteca de minha faculdade e procurar livros que me chamassem a atenção. E um após o outro, criei um hábito que até então não tinha adquirido, sem qualquer obrigação.

Hoje, a leitura é uma entre tantas atividades que temos no nosso cotidiano - entre trabalho e estudo, sempre um tempo para a leitura. Infelizmente vivemos numa sociedade em que não se ensina a ler - obriga-se a ler e ponto.


A obrigatoriedade tanto a mim imposta, não fez de mim um leitor, como a gente insiste em acreditar que faz. Ler Machado de Assis depois do período dos vestibulares, não foi um sentido de atraso, mas de descoberta. O meu atraso por poder extrair informações que eu não conseguia extrair não foi o excesso de tempo para a leitura, e sim, descobrir o que é ler.

Se tudo isso não fosse apenas um problema meu, não teríamos tantos estudantes correndo atrás de resumos e livros em áudio. Virou moda entre vestibulandos. E desde que vemos tudo isso acontecer, ainda  acreditamos que impor um monte de livros torna o Brasil um país de leitores.

E Machado de Assis, Saint Exupery, J.K. Rowling são mais adultos do que imaginamos. A forma de se ensinar a ler no Brasil que ainda é infantil. 

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Reforma à sombra de uma peneira

Cultura é tipicamente uma coisa que caracteriza os usos e costumes de uma determinada região ou povo. Nada que esta seja a melhor definição para tal, porém, não podemos dizer que não seja ao menos parte de um significado maior.

Se formos nos basear a estes termos, podemos ver que este tipo de coisa provavelmente venha justamente a tocar em algo que é do nosso interesse. Pode até ser que não, mas no nosso bairro, na nossa própria casa, estamos envoltos em algo que é nosso, que é costumeiro, que é cultural.

Não sendo diferente, todo esse conjunto de diferenças, que tornam pessoas cada vez mais próximas, existe uma composição maior pela qual podemos observar que um país se pauta para dizer: isso é da minha terra.

Porém não estou aqui para discutir danças ou ritos de passagem. Estou aqui para discutir uma das situações mais delicadas do nosso dia-a-dia: nossa queridíssima língua.

Vinda de caravela da Europa, o português ( a língua e o povo, que coincidentemente tem o mesmo nome da língua) vem com sua característica latina, como a última flor de lácio. Pois lho é: somente 7 países no mundo utilizam a língua portuguesa. E pra não ser diferente, cada lugar acabou adaptando tal língua conforme os usos e costumes de seu espaço.

Como nossas professoras dizem, o português brasileiro vem da mistura de línguas africanas com línguas indígenas. Daí vem o nosso sotaque menos carregado, mais pausado, mais "audível" que o português original.

Tanto o é que identificamos rapidamente quando um português de Portugal está falando e quando um brasileiro está a falar. A utilização de consoantes e pronomes do caso reto e oblíquo são evidentemente diferentes.

E respeitamos. Assim como respeitamos o "carioquês" com RRRRRRrrrr´s e XXXXXXXXSss´s extremos. Assim como respeitamos o sataque gaúcho ou mesmo o sotaque nordestino, são adaptações linguísticas que demosntram claramente a limitação cultural de cada espaço geográfico-humano.

Não temos como escapar disso, e ficar de observador. Moro em uma região que o arrrrr é mais quente e que as vezes eu tenho que fecharrrrrrrrr a porrrrrrrrrrta. Então não saio do contexto cultural.

De repente, fomos bombardeados paulatinamente com informações de uma reforma ortográfica fantástica. Quando recebi pela primeira vez, achei tudo engraçado, pensei pessoalmente que seria uma grande "pegadinha do mallandro". Fui conversando aos poucos com os professores de português, e eles aos poucos foram confirmando: É verdade. Vai mudar.

Para quem tem curiosidade, a lista apresneta algumas modificações um tanto quanto interessantes, tal como ser antiético perante uma assembleia. Assim como vai ser ótimo para os portugueses economizarem caneta e deixarem de escrever óptimo.

Assim, todos os países lusófonos podem se intercomunicar por igual. Ah, que beleza! Finalmente uma modificação que vai fazer realmente o mundo mudar! Como eles não descobriram isso antes?

A situaçao é ampliar a intercomunicação entre os países africanos e portugueses.
Mas pera lá: se a base linguística é o português, por que modificar?

A situação mais parece que queremos que a lingua não desapareça de suas origens e as editodas possam comunicar-se ou vender livros para outros países. Assim todo mundo lê o que é em português.

Mas pera lá: não seria a nossa língua portuguesa uma adaptação cultural? E não seria o português de angola uma adaptação cultural? Não seria o português de Portugal a sua fonte e necessidade de expressão cultural? Por que modificar?

Na verdade estamos perdendo o respeito que há pela cultura alheia e preferimos dizer que está tudo certo se impormos regras culturais. Se a proposta é unificar a língua, por que não unificamos a cultura de uma vez?

Por que não adquirimos a cultura gaúcha e fazemos com que todos os brasileiros tomem chimarrão? Assim ficaria bem mais fácil, as empresas de erva-mate agradeceriam! Aliás, por que não espalhar essa nova imposição cultural para outros países? Principalmente os lusófonos?

Por que não impor a condição cultural lusitana para os países da língua portuguesa, fazendo com que todos passem a cantar fados mundo afora?

Machucaria cada espaço né? Ah machucaria, pois usos e costumes são extremamente dificultosos de se mudar.

Tomemos como exemplo a diferença linguística entre americanos e britânicos. Para quem faz um curso de inglês sabe que a diferença é berrante. Na grafia, Color e Colour são totalmente diferente assim como são marcas culturais tão fortes quanto center e centre. Por que não se faz uma modificação cultural por lá também?

A grande questão é que gostamos de tapar o sol com a peneira e achar que estamos com bastante sombra. Gostamos de falar que modificamos a lingua portuguesa para intercomunicarmos melhor com os países lusófonos e eles conosco. E quando adentramos  no Brasil, vemos que isso não melhorou a educação, não transformou nossas escolas e o português da boca dos brasileiros, continua se adaptando propriamente, sem regras ou imposições.

Assim como exigimos modificações, essa sombra peneirística que nos cobre não está em regras ortográficas: está no modus operandi educacional. Assim, deixaríamos de acreditar que somos melhores por regras novas.

Continuamos a acreditar que nosso país só tem uma cultura, assim como todos os países lusófonos tiveram uma mesma adaptabilidade cultural à imposição linguística lusitana. Desrespeitamos a cultura do outro com motivo de uma ampliação de diálogos. Quem dera nossos queridos linguistas que tanto lutaram por uma nova ortografia, não fizessem modificações que em sala de aula apresentemos as diferentes formas de escrita do português em seus diversos países? Preferimos criar indivíduos que enxergam apenas um pequeno mundo, de uma regra única, a transformá-los em poliglotas de uma mesma lingua. De diversas culturas. De diversos costumes. Num país multicultural e multilinguístico. Isso sim seria ampliação de diálogos.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Pernas e Cérebros de fora

Casos e casos, nossa mídia mágica e fofoqueira adora uma boa discussão acerca de algo que envolva escândalos.





E não tem sido diferente nos últimos dias: presenciamos as pernas da aluna Geisy Arruda, universitária a passear pelos corredores da Universidade Bandeirantes, um dos baluartes da educação superior pluralizada e sem destino correto.


Segundo a declaração da universidade  o caso foi antiético e fora dos padrões acadêmicos. Asim a guria foi expulsa e até onde eu saiba, a diretoria enfiou o rabo por entre as pernas e voltou com a situação.


O que mais me espanta é a quantidade de pessoas que resolveram apreciar as pernas, fazer chacotas ou mesmo tirar fotos e filmar o que ali era exposto. Só a universidade inteira resolveu fazer um belo escândalo e a algazarra fechou para o lado dela.


Esquecemos muitas vezes que a mesma cena se repetiu na cidade de Marília, cujo caso foi que uma das alunas, cujo nome ausento, mas não o fato, teve suas fotos publicadas urgentemente há questão de 2 anos atrás pela internet. Suas fotos mostravam uma pequeno bacanal ( que termo velho!) em que ela e alguns pompeianos ( cidadão nascido na cidade de Pompéia, que não fica na Itália, mas sim nas proximidades da cidade de Marília) se divertiam.


Depois da publicação, a moça foi surpreendida por uma perseguição gigantesca em que estudantes de toda a universidade ( que no caso é a Univem) resolveram tirar uma com a cara da coitada e deu no que deu: vários alunos folgaram nas aulas e resolveram parar na porta da sala de aula dela para tirar foto ou gritar: "Agora é minha vez!"


Coincidência ou não os casos são parecidos: nos dois casos, os estudantes resolveram tirar satisfação da situação, saindo de suas salas de aula e direcionando palavras e ações as protagonistas da situação.


Talvez possamos comparar este ato com algum movimento teocrático em que mulheres são perseguidas por se exporem indevidamente perante a sociedade. Mas não é esse o caso. Não vivemos em nenhum regime teocrático muito menos somos suficientemente falsos puritanos para dizermos que não gostamos de qualquer que seja a situação, tanto da surubinha quanto da falta de cobertura de pernas.


A situação que é mais grave que tudo isso é pedagogicamente visível. Não é o fato de vermos pernas ou fotos, que nos causa transtorno.


A maior preocupação é a troca realizada no ato presencial: ao invés de entrarmos em sala de aula, por que não vamos procurar algum subterfúgio para podermos escapar dessa monotonia que é o estudar?


Nada mais simples que isso: a algazarra está na bagunça educacional que presenciamos dia após dia. Não ouvimos ninguém falando da vagabundagem dos alunos, que ao invés de lutarem por melhores estudos e melhores condições de vida, preferem trocar o estudo à bagunça.


Todos precisamos de divertimento. Mas isso tem hora e lugar. E o ensino superior não é pra isso.


O ensino superior no Brasil deve ser revisado quanto a sua formação e a sua pluralização de informações. Será que a proposta dos alunos que estão na Uniban, é a de realmente estudar?



Coisas esquisitas acontecem sempre: quantas não são as pessoas que preferem roupas alternativas, foras do comum para expressarem suas vontades? Quantas vezes não presenciei isto na Unesp? E não sai correndo atrás de ninguém com um celular para gravar ou dizer que se trata de algo bizarro?


O diferente está no cérebro dos universitários, cujo objetivo está fora da universidade. Se o espaço é preferencialmente para o estudo, a pesquisa e a extensão, por que um par de pernas atrai tantos os estudantes?


Preguiça: essa é a marca psicossocial registrada dos alunos que correm atrás de um diploma pago e nada querem de conhecimento - se qualquer outra coisa lhe chama a atenção é que todo o resto de nada presta.



Um par de pernas de fora não assusta ninguém: nenhum brasileiro acha isso feio em qualquer novela, ou em qualquer revista sensual. O que nos assusta é a quantidade de cérebros inúteis cujo objetivo universitário está fora da própria universidade. Pagam para lá estar, e não estudar - motivo psicológico definido pelo descaso de uma universidade inteira parar por causa de uma única pessoa.


Os cérebros é que estão de fora. O ensino superior é o que está a mostra. O descaso por uma universidade digna e de respeito é o que está de fora, é só ver a quantidade de universidades que surgem ano após ano, sem um propósito sério de existência. O ensino superior brasileiro é verdadeira prova do desinteresse educacional.


Por que não questionamos a quantidade de pesquisas desenvolvidas por aquela universidade? Por que não procuramos saber a quantidade de mestres e doutores que compõem as cadeiras dos cursos que tanto vemos nascer? Por que não discutimos o processo seletivo que realizam para selecionar novos alunos? Discutir putaria e pernas de fora é cabível aos estudantes, que deveriam se preocupar com suas pesquisas e a forma com a qual ele poderia colocar em prática tudo aquilo que ele vem aprimorando? Pernas e sexo são só desculpas para não estudar e provar que que nosso ensino não é superior.