Pegue outro amigo ( conhecido, colega) seu e comece a conversar. De repente, ele começa a trazer informações de que a matança de judeus na Alemanha Nazista foi uma farsa. Você pode de início até estranhar, mas mesmo com provas fracas, o seu amigo insiste em dizer : "holocausto é uma ova."
Percebemos a esquisitice quanto ao nosso amigo, mas nada podemos fazer. Indicar um psicanalista, talvez?
Coloquemos dois nomes em pauta: Muamar Khadafi e Mahmoud Ahmadinejad. Um líder da Líbia. O outro, líder do Irã. Dois governantes com pulsos fortes e ideias rígidas.
Pois bem, agora vivemos um mundo de protestos na Líbia contra o seu governo. E o fantástica tenda, que acabava sendo mais curiosa que seu governo, tem seus panos no chão.
É muito legal da parte de um líder de uma nação mostrar-se diferente perante o mundo. E o governo, como vai?
É muito interessante também quando Ahmadinejad expõe suas ideias e faz um levante declarado. Apesar de ele desviar sua visão governamental para problemas fora do seu próprio país, a população dá sinais de necessidade de liberdade (vide situação de penas rigorosas e desumanas contra ações aos bons costumes islâmicos.)
Pergunto novamente: e o governo, como vai?
É fácil ver o diferente, o extraordinário e extravagante, nos países de outros continentes.
E fácil ficarmos babando pelas filosofias exuberantes sobre as pirâmides egípcias, difícil é entendermos o porquê do levante populacional contra Hosni Mubarak.
Fácil vermos os líderes, difícil enxergarmos as necessidades do povo. Se eles se levantam contra tendas, pirâmides, faraós e holocaustos, é que o espetáculo está ocorrendo mais embaixo.
Cai os panos das tendas. As múmias deixam de brilhar seu ouro. Os ossos do holocausto aparecem em espetáculos cruéis contra mulheres. O diferente tornou-se cruel. O visitante era realmente esquisito.