terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Inspiração zero.

Muitos dizem que a insperação é algo indefinido, que nos faz escrever ou fazer algo interessante e criativo. Tal qual uma entidade espírita, que desce de vez em quando ( isso para quem acredita em tais fenômenos.)

Muitas vezes a vontade vem que vem. Muitas vezes desaparece. Outras vezes...

Outras vezes tentamos sentar diante de um computador, ou até mesmo de um velho e primitivo papel para esboçar alguma coisa e nada. Insistimos e nada. Absolutamente nada. Um tema? Não. Uma simples anedota? Nem.

Eis que nos esquecemos do velho martírio que nos ronda constantemente: a ansiedade. A velha e boa an siedade. Como? Por quê?E agora?

E agora é hora de dar um tempo ao tempo. De esfriar a cabeça. Mas a obrigação insiste em bater em nossos tímpanos e estremecer nossas velhas células cerebrais, afim de remoer em nosso in-sub-consciente algo que faça escrever.

Nunca optei pela psicografia e nem seria minha onda. Mas o que digo é: Será quie damos realmente o tempo necessário que nossas sinapses desejam? Será que somos realmente fortes para estarmos 24 horas prontos para tudo?

A cobrança é mais mental do que real ( e é real para quem depende disso). Mas nossa mente precisa de um descanso. Da desobrigação de deixar de informar o outro. De dar a vez e a voz para o silêncio, que vive inerte em nossas mentes.

O ócio não é dispensável. Fazemos com que ele seja pecaminoso.

Hoje informamos tudo e todos a todo tempo. E o que fazemos com tudo? Nada.

Não ter inspiraçao significa estar em reflexão temporária. Ou não. Tá na hora de levantar a válvula da panela de pressão e deixar vazar um pouco. Ou não.

Não tenho mais o que escrever por agora. Depois eu vejo. Ou não.

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