Suponhamos que uma nação tenha escolhido um novo líder, em nome do fim da corrupção, dos bons costumes e de uma moral ilibada. E que esperava que de fato tudo isso acontecesse, haja visto que se trata de um membro das forças armadas deste mesmo país, que, no imaginário, seria um símbolo de organização e justiça.
A sua população terce para que as estratégias militares sejam suficientes para colocar ordem no caos. Mas começa a perceber que as estratégias estejam esquisitas.
Não só esquisitas: esdrúxulas. Onde se esperava uma atuação, tem-se a ausência. Dado que diante de uma suposta pandemia, o governo de experiência militar pudesse usar de táticas militares para combater a doença, o que acarretaria inclusive na defesa dos seus próprios soldados.
Em vão. Na verdade, diante dos estudos da possibilidade de que a vacinação, depois de cansáveis estudos científicos, a resposta deste líder seja "Não dou bola para isso". Talvez o povo se pergunte: não há tática de guerra para, sequer, defender soldados?
Na verdade não. Esse suposto líder deixou exposto ao seu povo de que ele não tem nenhuma tática. Não liga para o povo e muito menos para a nação a qual ele representa. Pegou gosto pelo poder. Onde se espera uma atitude, tem chacotas. Onde teria exigências, tem palhaçadas.
Este líder desta nação não percebeu que ele expôs que, as forças armadas, que deveriam estar a postos para defender a nação, nada fez, e vira motivo de piada. Isso por que os ministros que o rodeiam também são militares. E apoiam tal situação. Onde esperava-se um líder para ordens bélicas em defesa de seu próprio país, há nesse país alguém que prefere brincar. E assim o inimigo só aumenta. Só cresce. E o líder continua a achincalhar.
Pobre líder, não percebe que expôs que, se fosse uma guerra de fato, estariam dominados e vencidos. Expôs a flacidez e o despreparo dos seus militares ante a uma crise sanitária global, em que nenhuma estratégia militar foi aventada. Nada. Expõe sua população ao ridículo e a morte, pois o povo dessa nação segue morrendo nessa suposta pandemia, sendo que a possibilidade de se ter uma defesa é dada e real. E que é real que o mesmo líder sequer se compadece dos mortos. Aliás, declara pouca importância. Mas, preferiu zombar, pois o seu país está atrasado na corrida pela vacina, pois ninguém fala para o mesmo o que ele deve fazer.
Se fosse uma guerra de armas, a estratégia de defesa teria sido falha e o território da nação teria sido entregue ao inimigo sem o mínimo de esforço. Não que isso não tenha acontecido, que o inimigo esteja vencendo, e que a pandemia esteja próxima dos duzentos mil mortos. Não que essa nação não esteja em uma guerra de fato.
Em nome da moral e dos bons costumes lá está ele, não dando bola para sua própria pátria.